Com pandemia, Taboão, Embu e região perdem 4,9 mil empregos no 1º semestre

Especial para o VERBO ONLINE

Taboão, Embu, Itapecerica e região perderam 4.944 empregos no 1º semestre, com pandemia; com Cotia e Vargem Grande, 7.391 a menos | Marcello Casal Jr./ABr

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra e Juquitiba perderam quase 5 mil – exatamente 4.944 – empregos formais no primeiro semestre deste ano, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. No mesmo período do ano passado, de janeiro a junho, os seis municípios da região, em vez de fechar, tinham criado 1.240 postos com carteira assinada – apenas Embu havia registrado saldo negativo.

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério da Economia na terça-feira (28). No primeiro semestre, as seis cidades juntas contrataram 26.137 trabalhadores, mas demitiram 31.081, o que resultou no saldo negativo de 4.944 pessoas desempregadas. Taboão, pela maior capacidade de geração de emprego, perdeu mais postos, 2.846 (12.599 contratações e 15.445 dispensas).

Abril, quando a pandemia começou a se agravar e os efeitos do fechamento dos comércios e serviços não essenciais passaram a ser sentidos, foi o pior mês. As seis cidades perderam 3.018 empregos, com a admissão de 2.389 trabalhadores, mas a dispensa de 5.407. Taboão teve o maior saldo negativo, de 1.339 postos, seguido por Embu, 1.041 vagas a menos. Nos seis meses, Embu perdeu 1.427 empregos (6.297 admissões e 7.724 dispensas).

Em recorte com apenas os três municípios mais populosos da região, no primeiro semestre, Taboão, Embu e Itapecerica responderam pela quase totalidade da perda de empregos, 4.659 a menos (22.433 contratações e 27.092 demissões) – Itapecerica, sozinha, teve o fechamento de 386 postos (3.537 admissões e 3.923 mandados embora). Em abril, as três cidades acumularam saldo negativo de 2.739 (1.961 admissões e 4.700 desligamentos).

Em relação às demais cidades, no primeiro semestre, Embu-Guaçu teve o fechamento de 175 empregos (952 contratações e 1.127 demissões) e São Lourenço da Serra, 249 postos a menos (1.931 criados e 2.180 fechados). Juquitiba foi a única que resistiu e teve saldo positivo, 139 vagas. Considerada a macro região, os oito municípios, incluídos Cotia e Vargem Grande Paulista, perderam 7.391 empregos (40.732 admissões e 48.123 dispensas).

Contudo, junho reservou um alento. O ritmo de demissões desacelerou no mês no país e também na região. Taboão, Embu, Itapecerica, Embu-Guaçu, São Lourenço e Juquitiba tiveram o fechamento de 460 vagas com carteira assinada (3.425 contratações e 3.885 demissões). Com Cotia e Vargem Grande, o total chegou a 495 postos a menos (5.232 contra 5.727). Em maio, porém, foram 1.826 demissões nos seis municípios e 2.708 nas oito cidades.

SALDO DE EMPREGOS, COM CARTEIRA ASSINADA, NO 1º SEMESTRE NAS 8 CIDADES DA REGIÃO
Taboão da Serra – 2.846 demissões (12.599 contratações e 15.445 dispensas)
Embu das Artes – 1.427 demissões (6.297 contratações e 7.724 dispensas)
Itapecerica da Serra – 386 demissões (3.537 contratações e 3.923 dispensas)
Embu-Guaçu – 175 demissões (952 contratações e 1.127 dispensas)
São Lourenço da Serra – 249 demissões (1.931 contratações e 2.180 dispensas)
Juquitiba – 139 admissões (821 contratações e 682 dispensas)
Cotia – 2.082 demissões (12.829 contratações e 14.911 dispensas)
Vargem Grande Paulista – 365 demissões (1.766 contratações e 2.131 dispensas)
(fonte: Caged-Ministério da Economia)

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