ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes
A Viação Pirajuçara informou na tarde desta quarta-feira, dia 21, que nenhum ônibus da empresa está circulando e “não tem previsão de retorno” sobre a paralisação de motoristas e cobradores que transcorre desde a madrugada e prejudica milhares de passageiros. “Nenhum ônibus saiu da garagem hoje”, confirmou ainda representante da viação ao VERBO. A Pirajuçara atende Taboão da Serra, Embu das Artes e região em 24 linhas que transportam 100 mil usuários por dia.
No fim da manhã, a EMTU, que gerencia o transporte metropolitano, informava que motoristas e diretoria dialogavam para tentar chegar a um acordo, em expectativa de volta ao trabalho, mas não se confirmou. Os pontos no início da manhã ficaram cheios, com usuários surpreendidos com a paralisação de linhas intermunicipais, mesmo entre passageiros que acompanharam ou mesmo foram bastante prejudicados com a greve em algumas regiões da capital na terça-feira.
O pior é que também as linhas circulares da Fervima, responsável pelo transporte municipal de Taboão, deixaram de operar. A empresa é do mesmo grupo da Viação Pirajuçara. “Devido ao monopólio disfarçado da Pirajuçara, acaba parando todo o transporte de Taboão, mesmo as linhas da fictícia Fervima”, protestou o usuário Eduardo Araújo, 40. À tarde, apenas vans da EMTU, em algumas linhas, e ônibus para Santo Amaro da Miracatiba rodavam em Taboão e Embu.
Os funcionários da Pirajuçara – e da Fervima – cruzaram os braços diante da proposta da empresa de aumento de 8% enquanto na capital a categoria terá 10%. Segundo um motorista, “a paralisação é de um dia só, mas vai depender do dono”. Pela manhã, o secretário de Transporte de Taboão, Rinaldo Tacola, disse desconhecer qualquer paralisação em Taboão, que a prefeitura não foi comunicada pela empresa, mas reconheceu que “a greve na capital pode acontecer aqui”.
Fervima é Pirajuçara… Não existe essa de viação Fervima