Juiz não acata MP e subsecretário e segurança que atacaram Binho não são presos

Especial para o VERBO ONLINE

ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes

EXCLUSIVO. O juiz Rodrigo de Godoy, de Embu das Artes, não acatou o pedido de prisão preventiva apresentado pelo Ministério Público contra o então subsecretário de Comunicação do prefeito Ney Santos (PRB) Renato Oliveira e o segurança dele, o agente penitenciário Lenon Roque, pela autoria do atentado contra o jornalista e chargista do VERBO Gabriel Binho. O ataque a Binho ocorreu na madrugada de 28 de dezembro, na rodovia Régis Bittencourt em Embu.

Subsecretário Renato Oliveira (dir.) e o segurança Lenon,
Subsecretário Renato (dir.) e segurança Lenon, que praticaram atentado contra Binho, mas se livram de prisão

A promotora Alice Monteiro Camargo, da 1ª Vara Criminal do Fórum de Embu, recebeu o inquérito relatado de indiciamento de Renato e Lenon por disparo de arma de fogo e lesão corporal grave e os denunciou por tentativa de homicídio triplamente qualificado e pediu a imediata prisão preventiva de ambos, pela gravidade do ato criminoso. Binho foi derrubado na rodovia, teve um tornozelo quebrado – está de muletas -, além de ser alvo de três disparos.

O juiz não deferiu, porém, a denúncia ao argumentar que os autores do atentado não têm passado criminoso e não pretendem fugir, entre outros. Godoy só determinou a concessão de medida de proteção a Binho. Conforme apurou o VERBO, o MP considera que a decisão promove a impunidade no caso de liberdade de alguém que atenta contra a vida de um profissional de imprensa apenas por divergência de opiniões. Cabe recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

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