Alunos da Nigro Gava em Taboão encerram festival de dança sobre Egito sob aplausos

Especial para o VERBO ONLINE

RÔMULO FERREIRA
Reportagem do VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

Os alunos da Escola Estadual Maria Apparecida Nigro Gava, no Parque Pinheiros, em Taboão da Serra, fecharam na sexta-feira (24) com chave de ouro o 2º Festival de Dança, com o tema “Egito: a história de uma civilização”. Sobre o país africano com uma das histórias mais longas entre os Estados modernos, continuamente habitado desde pelo menos 5 mil anos antes de Cristo, a atividade escolar ocorreu durante três dias, desde quarta-feira (21), no período da manhã.

Alunos se apresentam no 2º Festival de Dança da Escola Estadual Prof. Maria Aparecida Nigro Gava, no Parque Pinheiros
Alunos se apresentam no 2º Festival de Dança da Escola Estadual Prof. Maria A. Nigro Gava, no Pque. Pinheiros
Sob olhares curiosos e de
Sob olhares curiosos e de admiração de familiares e comunidade, estudantes dançam em projeto sobre o Egito
Com quadra da escola decorada com símbolos egípcios
Com quadra ‘egípcia’, alunos realizam dança contemporânea sobre país que vai além do movimento do ventre

Entusiasmadas e com figurino típico do Egito – que vai além da dança do ventre, é expoente da dança contemporânea -, as turmas do 9º ano do ensino fundamental e do 1º e 3º ano do ensino médio exibiram performance surpreendente e mereceram aplausos entusiasmados de pais, professores e a comunidade presente. A preparação aconteceu desde a volta das férias no meio do ano, e os próprios alunos organizaram a infraestrutura e elaboraram coreografia e figurino.

“Isso mostra que a escola é viva, mostra o protagonismo juvenil, e os alunos se sentem mais donos da escola, eles se sentem como se a escola fosse deles mesmo”, disse o diretor João Carlos da Silva. O aluno do 3º aluno Henrique Matos, 18, considerou positivo o projeto. “Mostra como a escola é unida, como a região vem para a escola para ver o pessoal dançar. É uma coisa muito importante para mostrar como a escola está crescendo com o tempo”, ressaltou o jovem.

Os alunos comprometidos com a organização do evento demonstraram satisfação com o resultado. “Eu e minha amiga organizamos a roupa, o tecido e montamos a coreografia”, disse a estudante do 1ºA Mônica dos Santos, 16, que fez um alerta em relação à suposta “fama” do colégio. “Todo mundo fala que essa escola é ruim, mas quem faz a escola é o aluno, e esses eventos ajudam a melhorar a aparência da escola”, disse a adolescente, em defesa da Nigro Gava.

O vice-prefeito Laércio Lopes (sem partido) assistiu às apresentações no primeiro ato do dia, elogiou e disse que a cultura abarca todos os segmentos. “Quando você investe em cultura, está investindo em saúde, em educação, em segurança. E essa iniciativa da escola é maravilhosa, nós, como poder público, temos que apoiar sempre”, disse. O coordenador-pedagógico Jean Francalino disse que o projeto teve o objetivo também de “homenagear a República Árabe do Egito”.

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