Mc Kevinho ‘incendeia’ público do Embu Country Fest em noite com dois sertanejos

Especial para o VERBO ONLINE

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, na região central de Embu das Artes

Atrações do Embu Country Fest adiadas por causa de impedimento de decolagem de artista e chuva no último dia de programação subiram ao palco do festival na noite desta sexta-feira e madrugada deste sábado, no parque Francisco Rizzo (centro). Os sertanejos Ricardo Ozcar e Delluka Vieira, embaixador do evento, fizeram shows que agitaram o público. O destaque da programação ficou, porém, para um cantor de funk, MC Kevinho, que “incendiou” a arena.

Mc Kevinho canta no Embu Country Fest diante de crianças e adolescentes histéricos na pista
De madrugada, Mc Kevinho canta no Embu Country diante de crianças e adolescentes histéricos em área vip
Mc Kevinho é abraçado por fã que conseguiu escalar palco e encerra apresentação de 45 minutos
Mc Kevinho é abraçado por fã que conseguiu escalar palco e encerra show em que agitou com ‘Olha a explosão’

MC Kevinho – que justificou a ausência em Embu na sexta-feira da semana passada pela não autorização de decolar de Betim (MG) devido ao mau tempo – atraiu antes do show fila de mais de 50 crianças e adolescentes que o aguardavam, mas não atendeu os fãs. “Ele ficou uma hora lá dentro [camarim], e agora sai e fala que não vai bater foto, tenho que sair indignado”, disse o fiscal Lourival Costa, 44, com nove crianças – filhos, sobrinhos e amigos entre 10 e 16 anos.

Vinte minutos depois, às 2h da manhã deste sábado, MC Kevinho iniciou o show e cantou hits como “O grave bater”, “Tumbalabatum” e a contagiante “Olha a explosão” (dos versos “Essa novinha é terrorista / É especialista / Olha o que ela faz no baile funk com as amigas”). Ele interpretou sucessos de outros artistas como “Vou dar virote”, de Wesley Safadão. Do parceiro, repetiu ainda a “direta” “O meu ex tá bem, só não tá melhor que eu” e levou os fãs ao delírio.

Mc Kevinho, que no início avisou que no seu show ninguém fica parado, interagiu com o público a cada música e abusou do bordão pessoal “Cê acredita” ao longo da breve apresentação, de 45 minutos, mas que arrancou do começo ao fim gritos enlouquecidos dos fãs infanto-juvenis, maioria do público na pista e camarotes, mas também de muitos adultos. Uma fã escalou o palco e correu para os braços do cantor. “Ela conseguiu”, disse o funqueiro, fechando o show.

“A música é muito boa, gosto muito de curtir ele. Porque ele é lindo”, resumiu, rindo, Karina Belisário, 23, sobre o artista de 18 anos. Após o funqueiro, Delluka voltou a se apresentar, também brincou com fãs no palco e fechou a noite de atrações. Na noite deste sábado (27), o festival se encerra com shows de Turma do Pagode e Gustavo Miotto, com entrada gratuita para pista em troca de um quilo de alimento não perecível. Área vip custa R$ 20 e camarote, R$ 50.

CONFUSÃO
O Embu Country registrou confusão na madrugada, à 1h, em que se envolveu o secretário de Comunicação do prefeito Ney Santos (PRB). Após conversa demorada com um homem do lado de fora, Jones Donizette e um grupo passaram pelas catracas correndo e machucaram uma funcionária. A chefe da entrada discutiu com Jones sobre ter entrado à força. “De comunicação, não tem nada, ele devia ter mais educação. E nem estava com crachá, ele pegou depois”, disse.

Jones tentou justificar que “entrou correndo porque um cara armado estava atrás deles”, disse a chefe. Contatado pelo VERBO em seguida via mensagem de texto, ele primeiro disse que foi “um baderneiro” que “agrediu uma mulher no camarote” e que “parece” que prenderam um homem armado. Só depois de questionado sobre a chefe ter reclamado de ter machucado uma funcionária, Jones passou a dizer que “tinha uma pessoa armada”. “Nem sei quem é”, falou.

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