Pe. Jaime é homenageado por luta contra violência em São Paulo nesta segunda

Especial para o VERBO ONLINE

ADILSON OLIVEIRA
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Uma das lideranças mais respeitadas e admiradas em Embu das Artes – onde iniciou a organização da população para lutar por direitos básicos e abriu o vasto trabalho social pelo qual é reconhecido no país -, mesmo após quase 30 anos que não atua mais no município, o padre Jaime Crowe recebe na noite desta segunda-feira o 4º Prêmio Municipal de Educação em Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns da cidade de São Paulo, no auditório do parque Ibirapuera.

Padre Jaime Crowe, ex-militante em Embu, que receberá prêmio de direitos humanos da prefeitura da capital

Crowe, irlandês de 71 anos, dos quais 46 no Brasil, será homenageado pelo “incansável trabalho no combate à violência e promoção da cultura da paz e cidadania” em São Paulo, onde passou a atuar em 1987, na periferia, no Jardim Ângela (zona sul). Em 1996, quando o bairro ostentava o título de lugar mais violento do mundo, ele, cansado de ser chamado para encomendar o corpo de assassinados, criou o Fórum em Defesa da Vida e a Caminhada pela Vida e pela Paz.

DOM PAULO
Figura emblemática na luta contra a violência da ditadura militar que dá nome ao prêmio que será entregue ao padre Jaime, dom Paulo Evaristo Arns, cardeal-arcebispo aposentado (Igreja Católica) de São Paulo, de 95 anos, voltou a ser internado. Ele deu entrada no dia 28 de novembro no Hospital Santa Catarina (região central da capital) para tratar de problemas pulmonares decorrentes da idade avançada. O estado de saúde de dom Paulo se agravou nos últimos dias.

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