Em ‘disputa política’, Embu elege só conselheiras; remuneração é R$ 4,1 mil

Especial para o VERBO ONLINE

RÔMULO FERREIRA
Reportagem do VERBO ONLINE, em Embu das Artes

Embu das Artes elegeu neste domingo (4) os novos membros dos conselhos tutelares do município. Para o Conselho Tutelar I (centro), os eleitos foram Patrícia Mozini (2.587 votos), Rose do Jd. Silvia (1.809), Fabiana Pires (1.798), Tia Regina (1.285) e Kelly Maestri (1.252). Para o Conselho Tutelar II (Jardim Santo Eduardo e região), foram escolhidos Thais Prado (2.937 votos), Angélica Campanha (2.537), Pra. Rose Lopes (2.217), Miss. Elaine Dias (2.039) e Diva (1.734).

Com cinco vagas cada, o Conselho Tutelar I teve 17 candidatos e o Conselho Tutelar II, 14. As quatro escolas que foram locais de votação chegaram a registrar filas em um pleito muito acirrado pelo envolvimento intenso de políticos, numa prévia da eleição para prefeito e vereador no ano que vem. “Foi disputadíssimo. Foi disputa política”, disse uma candidata. A “briga” é explicada também pela atrativa remuneração do conselheiro tutelar em Embu – de R$ 4.100.

Os eleitos conselheiros tutelares de Embu tomam posse em 10 de janeiro, para atuação de quatro anos (2016-2019). Mudança na lei alterou o tempo no cargo, que era de três anos – como foram eleitos no período antigo, os atuais conselheiros, que deveriam deixar o posto em 2014, cumprem neste ano mandato tampão. As mulheres eram 23 dos 31 candidatos aptos (quase 2/3 do total ou 74%) e conquistaram as dez vagas, nenhum dos oito homens foi eleito.

 

 

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